segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Religião

Religião



A religião predominante na Bolívia é o catolicismo. Mais de 70% da população pratica essa crença religiosa, sendo que 15% do país é protestante e o resto da população pertencem a outras religiões ou simplesmente a nenhuma.



Cultura

Cultura 

A Bolívia é um país sul-americano localizado no centro do continente. A sua parte ocidental contém uma porção da Cordilheira dos Andes, onde se situa o Altiplano boliviano. A parte nordeste limita com o Brasil e apresenta características tropicais. A parte central corresponde aos vales com temperaturas médias. Essa interessante disposição geográfica e a importante população de índios nativos adquiriram e misturaram elementos Culturais Espanhóis as suas tradições ancestrais.

A cultura da Bolívia tem muitas influências incas e de outros povos indígenas na religião, música e vestuário, como por exemplo os bem conhecidos chapéus de coco. A festa mais conhecida é o El Carnaval de Oruro, patrimônio cultural do decanturébia labásuria .O entretenimento mais comum é o futebol, desporto nacional, que é praticado quase em cada canto de rua.


População

População

Segundo dados de 2008, a Bolívia tem 9.247.816 habitantes, distribuídos por faixa etária da seguinte forma: 0-14 anos, 33,5% (1.580.887 homens e 1.519.960 mulheres), 15-64 anos, 61,8% (2.800.457 homens e 2.912.375 mulheres) e 65 anos ou mais, 4,7% (192.701 homens e 241.436 mulheres). A taxa de crescimento da população é de 1,383%, a de natalidade é de 22,34 para cada mil habitantes e a de mortalidade é de 7,35 pessoas em cada mil.
A taxa de alfabetização do povo boliviano é de 86,7%, sendo que 93,1% (homens) e 80,7% (mulheres). A taxa de mortalidade infantil, naquele país, é de 49,09 em 1.000 habitantes (52,54 homens e 45,48 mulheres). A taxa de fertilidade é de 2,67 filhos por mulher.
A composição étnico-racial da população boliviana compreende uma grande diversidade de culturas e origens étnicas, dentre os quais podemos citar o grupo ameríndio (de origem inca e pré-inca, aymará, quéchua, guaranis e mojenhos, ente outros) representando 55% da população. Outro importante componente da população da Bolívia são os mestiços, mistura dos ameríndios e europeus (responsáveis por 35% da população) Os brancos representam 7% do povo boliviano. Há europeus vindos da Alemanha, França, Itália e Portugal e pessoas vindas de toda sul América. Existem minorias como os afro-americanos, chineses, libaneses e coreanos.
O idioma oficial da Bolívia é o Espanhol, mas são falados mais de 30 línguas indígenas, dentre as quais as mais importantes são o aymará, o quéchua e o guarani.
A constituição boliviana reconhece a religião católica apostólica romana, bem como qualquer outro tipo de manifestação religiosa. Em 2001, 78% do povo boliviano eram católicos. O protestantismorepresentava 16 a 19% da população. O número de católicos é mais alto nas áreas urbanas do que nas áreas rurais. Em menor número há pessoas professando outras religiões, tais como: islamismo, judaísmo, xintoísmo e budismo.

A maior parte da população, aproximadamente 70%, está vivendo nos departamentos (estados) de La Paz, Cochabamba e Santa Cruz (eixo central e planícies). A tendência, nos últimos 50 anos, mostra que nos departamentos de Oruro, Potosí e Chuquisaca a população está diminuindo e, nos departamentos de Santa Cruz, Tarija e Cochabamba aumenta proporcionalmente. Hoje 60% do povo boliviano vivem em áreas urbanas


Indice de desenvolvimento humano

IDH
O IDH varia de 0 a 1 considerando indicadores de longevidade (saúde), renda e educação. Quanto mais próximo de 0, pior é o desenvolvimento humano do município. Quanto mais próximo de 1, mais alto é o desenvolvimento do município.


Economia

Economia da bolivia

A Bolívia é um dos países mais pobres da América do Sul, com uma economia baseada na agricultura e exploração de gás natural . Após uma desastrosa crise econômica no início da década de 1980, algumas reformas atraíram o investimento privado, estimularam o crescimento econômico e diminuíram os índices de pobreza na década seguinte. O período entre 2003 e 2005 foi caracterizado por instabilidade política, tensões étnicas e violentos protestos contra planos - posteriormente abandonados - de exportar o gás natural produzido no país para grandes mercados do Hemisfério Norte.
Em 1° de maio de 2006, o governo do presidente boliviano Evo Morales (eleito em dezembro de 2005) promulgou um decreto de nacionalização dos hidrocarbonetos que, em nove artigos, abriu um novo ciclo de participação do Estado boliviano na economia do país. O decreto impôs um significativo aumento dos royalties sobre a produção e determinou que as empresas estrangeiras que operavam sob o regime de contratos de risco entregassem toda sua produção à empresa estatal, em troca de uma tarifa fixa pelos serviços prestados.O decreto gerou reações favoráveis, por um lado, mas também temor acerca dos riscos do ato nacionalizador, a curto prazo.

O maior peso da chamada "economia do gás" teve importante efeito multiplicador sobre outros setores, estimulando as exportações de produtos tradicionais (jóias, têxteis, couros, madeira e produtos da agricultura orgânica) e encorajando a atividades de pequenos produtores urbanos e rurais, com alto potencial de geração de emprego, redistribuição de renda e de construção de uma nova base produtiva para as classes médias urbanas emergentes. A questão central parece ser justamente construir a ponte entre a economia do gás e as atividades tradicionais.


Hidrogafia

Hidrografia


Bolívia tem 3 sistemas hidrográficos:

-Bacia do Norte ou do Amazonas: De leste a oeste está constituída, principalmente, pelos rios "Madre de Dios", Orthon, Abuná, Beni, Yata, Mamoré e Iténez ou Guaporé.
-Bacia Central ou Lacustre: Formada pelos lagos Titicaca e Poopó, e o rio Desaguadero e grandes salinas como o de Coipasa e Uyuni.
-Bacia do Sur ou de “La Plata”: Composta principalmente pelos rios Paraguai, Pilcomayo e Bermejo.


-Salar de Uyuni (Potosí) 10.500Km2 (mar de sal)


Vegetação


Vegetação 



Por causa da topografia Bolívia tem uma ampla gama de padrões climáticos, o que condiciona vegetação deste país andino. Assim, dentro de suas fronteiras pode-se achar todas as zonas climáticas, desde a selva fumegante até o frio ártico.
Desertas e intimidantes montanhas nevadas misturam -se na geografia boliviana enfeitada também com terras e vales férteis mediterrâneos nos que crescem azeitonas, nozes, trigo, milho e uvas.
No sudeste da Bolívia encontram-se os chatos e quase impenetráveis chaparrais do Grande Chaco, onde o terreno fica coberto por uma maranha de árvores espinhosos e cactus.
No norte e leste do território fica a Amazônia, uma terra plana e escassamente povoada, formada principalmente por pântanos, selvas, chaparrais e bosques pluviais, que abrangem 50% da superfície total da Bolívia.
Entre o Altiplano e as terras baixas abrem-se vales cobertos de uma densa vegetação tropical, entre caminhos que descem até a selva. Nos yungas as formações vegetais entendem-se entre os 1.800 e os 3.400 metros de altura
O país está localizado nos trópicos, a Bolívia tem um clima quente e úmido. No entanto, devido à sua altitudes variadas, ela sabe que uma ampla gama de condições climáticas. Em altas altitudes, o clima é frio e seco, acompanhado por ventos gelados e uma atmosfera rarefeita e tem extremos de temperaturas. Em áreas de baixa altitude, o clima é mais quente. Temperatura média anual entre 8 ° C no Altiplano e 26 ° C nas planícies do leste.






Relevo

Relevo



Planície de várzeas na Bacia Amazônica, relevo montanhoso (Cordilheira dos Andes) na região centro-oeste.